sábado, 24 de abril de 2010

Comprando carro na Australia...

Pessoal,

esse post será bem breve... será tão rápido e simples quanto comprar um carro por essas bandas. Vou poder descrever os passos para a compra de um carro usado mas acredito que não seja diferente da compra de um carro zero.

Existe aqui em Melbourne um local chamado "Car City" que é tipo assim: sabem aqueles feirões de carros que as montadoras fazem de vez em quando? Então esse local é mais ou menos isso só que acontence todo dia... É algo que não tinha visto ainda no Brasil. Pra vocês terem uma noção do que é segue o link do Car City
... vale a pena conferir!

Depois de passar a manhã inteira debaixo de um sol de queimar a mufa, vi mais ou menos uns 182 carros diferente e não gostei de nenhum... não sei porque mas não gostei de nenhum. Apesar de toda variedade não achei que estivesse dentro do que queríamos, ou seja, semi-novo com opcionais e sedan.

Voltamos pra casa e fui olhar em um site de compra e venda de carros daqui, tipo o nosso Webmotors. Esse site é o Car Sales e realmente é muito bom. Fiz meia dúzia de pesquisas e achei o carro que queríamos. Um Holden Vectra 2001 4 portas, lindo!!! O preço estava bem legal e resolvi ligar pro cara. Liguei e meia hora depois fui até a casa pra conferir a máquina. O carro estava lindo e sem muitos arranhões tipicos de carros usados.

Mas aí que vem a diferença entre comprar um carro aqui e aí no Brasil. Quando você compra um carro aqui o vendedor é obrigado a te entregar um documento chamado RWC, ou seja, Road Worthy Certificate. Esse documento funciona como um atestado de que o carro está em perfeitas condições de uso e que você não está levando gato por lebre. Funciona assim, o dono do carro vai em uma oficina credenciada pelo governo e faz um vistoria, não como a do Detran, uma vistoria realmente. O mecanico faz um laudo informando tudo aquilo que deve ser trocado ou consertado antes de poder vender o carro. O dono então providencia o reparo de tudo que foi exigido e a oficina emite o documento para a venda poder ser concluída. O VicRoads, o Detran daqui, só faz a transferência do veículo que tenha o RWC.

Então, o dono do Vectra foi na oficina, pegou o RWC depois de fazer uma série de reparos no carro (pastilha de freio, limpador de parabrisa, sensor do tanque de combustível) e entao marcamos de pegar o carro. No dia marcado ele foi na casa onde estava hospedado, levou o carro e dei a ele o dinheiro. Dinheiro vivo, nada de financiamento pois isso aqui não se usa muito para carro usado. O cara entao me deu um recibo que ele mesmo fez e o RWC e pronto, o carro era meu. Três dias depois fui ao VicRoads fazer a transferencia de propriedade. Levei meu passaporte, meu Medicare e um comprovante de residencia, o RWC e um formulario que preenchi online com os meus dados e os dados do vendedor. Pronto, cinco minutos paguei uma taxa de AUS$ 300 e o carro passou pro meu nome.

Lindo isso... será que um dia faremos algo assim no Brasil?! Torço para que esse dia chegue logo...

By the way, estou com o carro há quase dois meses e não tive nenhum problema...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Primeiro dia no trabalho!

Pessoal,

começo esse post inspirado em um tópico da comunidade de brasileiros que vivem na Austrália que existe no Orkut: eu confesso! Preciso confessar que meu primeiro dia de trabalho aqui em Melbourne foi o mais nervoso de todos que tive em minha vida. Parecia que eu era estagiário e o frio na barriga me impedia de dizer até mesmo as frases mais simples como "Hello, my name is Leandro!"

Os meu anos de experiência em grandes empresas brasileiras e multinacionais, os milhares de projetos que já participei nem os muitos diretores de empresas cisudos que já tive que me reportar não foram o bastante para me manter calmo. Não preciso nem dizer que na noite anterior não consegui nem dormir. Mas vocês devem estar se perguntando porque eu estava assim...

Por mais que nós, imigrantes, achemos que falamos bem o inglês, principalmente no dia-a-dia de trabalho, não se enganem; essa não é nossa língua nativa!!! Imaginem a cena: seu chefe te chama e diz pra você preparar um relatório para um cliente informando que o ambiente que estamos implementando precisará de uma revisão nos requerimentos técnicos... simples, se fosse em português... em inglês qualquer tarefa parce mais difícil.

No primeiro dia tive uma reunião com meu team leader e meu gerente e devo confessar (acho que estou com mania disso agora!) que não entendi metade do que eles disseram...

Comunicação a parte, o choque também se dá nas relações interpessoais. Os australianos não são tão emburrados como alguns podem imaginar e eles até fazem suas brincadeiras. Mas não se iluda, eles fazem piadas entre eles o que definitivamente não te inclui. By the way, quando eles cismam de fazer alguma brincadeira, juro, não vejo graça. Talvez seja porque não entendo muito bem o que eles dizem,

Para aqueles que não me conhecem muito bem, antes que falem alguma coisa, meu inglês é muito bom e tirei 7 no speaking do IELTS. Mas aqui o buraco é bem mais embaixo.

Uma coisa que também me chamou atenção no meu primeiro dia de trabalho foi que a geladeira comunitária do meu andar tinha uma caixa de cerveja, Alguns dias depois soube que alguns funcionários se reunem na sexta depois das 17hs para tomar umas... não preciso dizer que não fui chamado para essa confraternização.

Pra terminar esse post melancólico passei todos os dias de trabalho até hoje (estou na segunda semana) almoçando sozinho... todos os funcionários levam comida pro trabalho. Na verdade eles fazem um lanche que trazem de casa e voltam pro trabalho em 20 minutos. Isso não é pra mim... preciso almoçar, pelo menos preciso de um tempo pra me acostumar com isso.

Idependente de qualquer diferença, estou firme na minha caminhada e nada disso que relatei acima me atrapalha a vontade de ir trabalhar todos os dias, sempre muito grato por ter conseguido esse emprego e vou seguir adiante na conquista do meu sucesso por aqui.

P.S.: Ainda sinto frio na barriga quando vou pro trabalho todos os dias...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Afinal, como conseguimos alugar nosso apartamento??!!

Sei que depois do último post, algumas pessoas podem estar pensando que alugar um imóvel por aqui é praticamente impossível... Mas mesmo com tantas dificuldades, nós conseguimos e vamos explicar como e porque.


Após uma semana batendo muita perna por aí e sem saber nem ao certo como procurar bons imóveis com o "nosso perfil" (bons, baratos e com ótima localização!) fomos ver um apartamento muito legal em um suburbúbio chamado Riponlea. Bem localizado e com o preço legal, marcamos com o o agente e pegamos a chave no escritório para vermos o local. Chegando lá foi uma decepção só: o apartamento era pequeno, velho, cheirava estranho e era no andar térreo, muito comum por aqui, o que nós não queríamos. Mas nosso desespero estava tão grande que eu e a Pri nos olhamos e pensamos: não é tão ruim assim, né?



Pois bem, resolvemos pensar um pouco melhor mas no fim decidimos por aplicar para o imóvel. Perto deste mesmo imóvel havia um outro apartamento para alugar. Pelo menos o Google maps dizia ser perto... andamos mais ou menos meia hora até a imobiliária para pegar a chave e fomos ver mais um ap. Desta vez o apartamento era uma graça, terceiro andar, sala ampla, cozinha em um tamanho legal, quarto principal espaçoso, enfim, perfeito... saímos de lá e falamos vamos aplicar para esse e ver no que dá.



Voltamos na imobiliária para devolver a chave e fazer a aplicação quando começaram aqueles fantasmas que havia comentado no post anterior. A mulher da imobiliária pediu que déssemos várias infomações que não tínhamos como, referência profissional, renda, último endereço no país, porque saiu de lá (como assim!!!), enfim, já tava com aquela coisa na cabeça de que seria mais um que não seria pro nosso bico.



Preenchi na ficha o que tinha, mais ou menos metade, e fomos embora pra rua novamente, tentar achar um lugar legal pra morar... e não é que cinco minutos depois que saímos de lá a mulher nos ligou dizendo que nossa ficha tinha sido aprovada e que poderíamos pegar as chaves no dia seguinte? Juro, foi assim mesmo... na hora fiquei tão surpreso que como bom brasileiro pensei, esse lugar deve ser uma cabeça de porco que ninguém quer morar... a Pri tava pulando, literalmente, na rua de alegria e eu com cara de bobo sem acreditar muito.



No dia seguinte voltamos na imobiliária mas antes de assinarmos os papéis, burocracia zero, quis dar uma última olhada no apartamento e só então assinamos os papéis e pegamos as chaves na hora. Isso era quinta-feira e nos mudamos na segunda seguinte pois foi o tempo de ligarem a eletricidade, aguá e gás... isso mesmo, eles levam dois dias úteis para ligar esses serviços.



Bem agora estamos há um mês em nossa casa e muito felizes... cada dia uma vitória.

domingo, 11 de abril de 2010

Conseguir uma casa não é tão simples!!!

Conseguir um lugar pra morar em Melbourne não é uma tarefa fácil... mesmo!!!

Antes de chegarmos por aqui já havíamos lido em muitos lugares que o mercado imobiliário daqui está inflacionado, que tem mais gente procurando do que imóvel disponível, etc. Mas isso é só a ponta do iceberg... Encontrar o cantinho dos seus sonhos por aqui vai muito além disso.

O nosso primeiro passo em busca do nosso novo lar foi, como de costume, os sites de Internet, principalmente o realestate.com.au. Lá achamos VÁRIAS casas super legais com preços ótimos. Isso até mesmo de chegarmos por aqui... passávamos horas olhando casinhas lindas com quintais bacanas e tudo mais. Tudo que queríamos para uma vida tranquila. Porém quando chegamos aqui vimos que não é exatamente assim...As tais casas existem mas as que tem o preço bom não ficam perto do centro, ou seja, você tem que querer encarar as vezes uma hora de trem de ir e uma pra voltar do trabalho todo dia para ter uma casinha dessas... Quando você começa a vir mais pra perto da CBD (como chamam o centro da cidade) os preços aumentam e as casas diminuem... Aí você deve estar pensando: deve haver um meio termo nisso, algo que não seja tão longe e nem tão caro, acertei?! Isso é o que nós, vocês e a torcida do flamengo inteira quer... Aí começa nosso segundo problema: a competição acirrada.

Aqui na Australia existe uma coisa muito diferente no que tange o aluguel e até mesmo a compra de uma casa. Não é muito usual você ligar pra imobiliária e dizer que quer visitar tal imóvel e marcar com o corretor de ver. Existem basicamente dois modos: os rolam as INSPECTIONS, que explicarei em seguida, ou as chaves estão na imobiliária e você passa lá, paga uma taxa que varia de $50 a $100 para pegá-las e vai visitar o imóvel sozinho. Nem preciso dizer que as melhores ofertas são vistas através de inspections. Mas o que são essas inspections afinal?!

É o seguinte, as imobiliárias marcam visitas coletivas aos imóveis para economizar tempo deles e de quem está interessado em alugar os imóveis. Essas inspections não duram mais de 15 ou 20 minutos e todos os interessados visitam ao mesmo tempo. Assim, o corretor chega e tem umas dez, vinte ou vinte e cinco pessoas pra entrarem no imóvel e verem se querem alugar. Se te interessar vc pega a ficha na hora com o corretor e aplica para saber se eles te aceitam como inquilino... não, eu não escrevi errado, eles avaliam seu perfil pra verem se estão dispostos a te alugar o imóvel. Aí veio nosso terceiro problema : referencias profissionais e pessoais para o cadastro.

No cadastro que é usado para aplicar para o imóvel, você responde um questionário com várias informações como: estado civil, tipo de visto, emprego, tempo de residência, último imóvel alugado ou próprio, porque saiu do último imóvel, enfim, um raio-x da sua vida e de seus últimos endereços. Mas e pra nós que havíamos acabado de chegar por aqui, sem emprego, sem referencia profissional nem pessoal??? Nem preciso dizer que as melhores casas não eram pro nosso bico, perdíamos fácil para os australianos e residentes de muito tempo que já tinham emprego e tudo mais. Na verdade chegamos ao ponto de irmos em inspections, gostarmos da casa e olharmos a concorrência e nem aplicar... de verdade.

Mas então como nós conseguimos alugar nosso apartamento??? Fica pro próximo post...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pra onde vamos agora!!!

Quando chegamos no aeroporto de Melbourne, que por sinal é bem mais bonito e organizado que o de Sydney, estávamos aliviados. Afinal a nossa longa viagem havia terminado... Porém uma nova jornada estava por iniciar: onde iríamos morar?

Para contar como essa aventura se sucedeu preciso voltar no tempo e no espaço. Antes de irmos para Australia estávamos bem preocupados com a questão moradia pois como havíamos pesquisado, hotel por aqui é BEEEMMMM caro, tipo AUD$ 150 por dia em um bom local... ou seja, se ficássemos em um hotel teríamos um pressão muito grande para conseguir um canto pra morar. Essa pressa acabaria por nos empurrar pro primeiro muquifo que nos aceitassem... Isso mesmo que vocês leram "que nos aceitassem...". Isso porque o mercado imobiliário de Melbourne, tanto pra compra quanto pra aluguel, é ridiculamente disputado. Mas isso eu vou contar no próximo post...

Pois bem, a Priscilla ainda no Brasil conseguiu através de fóruns e comunidades do Orkut o contato com algumas pessoas que já moravam por aqui e essas pessoas foram nos dando dicas e conselhos de pra onde deveríamos ir e tal... na semana antes da nossa viagem decidimos alugar um quarto privativo no melhor Hostel (nome bonito para albergue...) no valor de AUD$ 99/dia... Tudo certo, nada felizes de pagar um fortuna para ficar em um albergue mas tudo bem, não tínhamos outra opção.

Eis que aos 45 do segundo tempo, uma das brasileiras que a Pri estava conversando pela Internet nos ofereceu um quarto para alugar em sua casa por algumas semanas até que nós alugássemos algo por aqui... Isso ainda soa estranho mesmo pra nós que vivenciamos essa situação e foi o melhor que poderíamos ter feito... como assim morar na casa de alguém que você nunca viu na vida??? As coisas por aqui são bem diferentes e vocês ainda não viram nada.

A casa da Ana, esse é o nome dela, foi nosso refúgio por 10 dias pois levamos esse tempo para alugar nosso apartamente, que vocês irão conhecer em breve. Nesse período ficávamos fora de casa o tempo todo, basicamente na City resolvendo MILHOES de questões como documentos, Medicare, conta em banco, etc.

Aguardem os próximos posts que vem mais por aí...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A viagem é longa.... mas vale a pena!!!

Cumprindo o prometido vou colocar as notícias em dia... E nada melhor que começar do começo!!!

No dia 07/03/10 começou nossa jornada rumo ao desconhecido - literalmente. Fomos para o aereoporto do Galeão no Rio e estavam todos lá, alguns mais ansiosos que nós é verdade. Família e amigos mais próximos que no final pareciam estar se despedindo de celebridades... pura pretensão.

Saímos do GIG as 14:40 e sabíamos que demoraríamos pra chegar... por isso no primeiro trecho de viagem até Guarulhos nem pensamos em dormir. Aliás não dormimos até chegarmos em Santiago, CHL. O estado avião e o serviço de bordo da LAN foram excelentes e as poltronas, mesmo as da classe economica em que viajamos, tem um espaço bacana que mantém suas pernas com sangue circulando, ou sejam sem espremê-las demais...

Quando chegamos no Chile à noite, tivemos um choque com o estado do aeroporto... realmente estava tudo bem tumultuado com os guiches de check in montados em barracas que pareciam mais acampamentos do exercito. Por causa do estado de calamidade que se encontrava o aeroporto por conta do terremoto que assolou o país duas semanas antes, as bagagens que deveriam seguir direto para AUS estavam na pista de pouso na saida dos aviões para que os passageiros pudessem pegá-las...


E por conta deste tumulto tivemos que fazer imigração no Chile, dar entrada no país para podermos fazer o check in para o trecho seguinte entre Santiago e Sydney. Apesar da confusao tudo correu bem e pegamos o voo seguinte dentro do horário.

Aí começou a romaria sem fim para chegarmos em Melbourne. De Santiago até o aeroporto de Auckland na Nova Zelandia foram 16 horas de viagem e vou confessar a voces que chegamos moídos lá. Tudo em nossos corpos parecia estar no lugar errado, apesar de termos dormido bastante tempo com ajuda de remedios que levamos para esse fim. Mas minha opinião é que o pior é que sabíamos que ainda tínhamos muito tempo de viagem pela frente. Saímos de Auckland 3 horas depois de chegarmos e pegamos o mesmo avião que havia nos levado até lá. Aliás, fomos informados que poderíamos deixar nossas bagagens de mão no avião, o que como bons brazucas que somos, não fizemos. Sorte nossa, uma americana que estava no voo no banco atras do nosso perdeu o estojo de maquiagem e uma bolsa com alguns pertences que havia deixado no bolso da poltrona. Portanto, aí vai meu conselho, saiu do aviao leve tudo com voce...

O voo continuou até Sydney se não me engano por mais 7 horas e esse trecho não é facil.. não dormimos muito bem e já estavámos de saco cheio de estar em um avião. De verdade, tem horas que parece não ter fim a viagem. Mas finalmente chegamos na Australia, mesmo que ainda não fosse no destino final. Ao chegarmos em Sydney passamos pela imigraçao. É engraçado como ficamos nervosos em fazer imigraçao mesmo estando com todos os documentos certinhos. Na verdade fomos até preciosistas com nossa postura de nao trazermos nada do Brasil que pudesse gerar qualquer problema. Optamos por não trazer nenhuma iguaria de nossa terra pois fomos informados que nada poderia entrar no país. Na verdade não é bem assim... Aí vai nossa segunda dica: traga o que quiser, óbvio que lícito, mas a grande sacada é declarar TUDO. Eles tem um slogan na imigraçao que diz DECLARE OR BEWARE, que seria mais ou menos DECLARE OU ESTEJA CIENTE, nesse caso das consequencias que voce pode enfrentar como multas pesadas se trouxer algo e nao declarar.

Medos e nervosismos a parte, tudo correu direitinho e devo confessar que tivemos muito orgulho em vermos nossos passaportes carimbados pela imigraçao australiana pois aquilo era a realizaçao de um planjamento que nos custou muito tempo e paciência... e dinheiro obviamente mas isso não é o mais importante.

Depois alguma horas em Sydney, pegamos o último voo para Melbourne. Incrivelmente foi o pior voo de todos como voces devem imaginar. Cansaço, ansiedade e uma fila sem fim para entrarmos na sala de embarque da Qantas. Alias queria ter seguido com o aviao da LAN até Melbourne pois o avião da Qantas era bem fraquinho mas tudo bem. Depois de pouco mais de uma hora de voo chegamos em Melbourne...

No total levamos mais de 30 horas do Rio de Janeiro até Melbourne mas tudo valeu a pena. A cidade é linda.. mas isso fica pro próximo post.

Desculpem a demora!!!




Pessoal, peço desculpas a todos que nos acompanham nessa jornada pois estivemos sumidos por quase um mês... Milhares de coisas aconteceram nesse tempo e realmente nossas vidas mudaram da agua pro vinho - literalmente - e aos poucos vamos contando tudo por aqui.

Despedidas, viagem, moradia, comida, carro, transferencia de dinheiro, emprego, ufa... não sei nem por onde começar mas prometo que agora atualizarei o blog sempre que possivel. E não pensem que isso é piada de 1o. de abril pois não é...

Ainda hoje vou começar a colocar os posts e espero que todos gostem de nossas histórias...